quarta-feira, janeiro 31, 2007

66% defendem abortos no SNS


Se o aborto até às dez semanas for legalizado em Portugal, na sequência do referendo do próximo dia 11, as interrupções voluntárias da gravidez devem ser realizadas nos hospitais públicos ou em outros equipamentos do Serviço Nacional de Saúde (SNS). Esta a resposta dada por 66 por cento dos inquiridos no Barómetro da Marktest para o DN e TSF. Com efeito, contra aqueles dois terços, apenas um quarto dos inquiridos nesta sondagem (25,4 por cento) discorda que os abortos sejam realizados a expensas, ainda que parciais, do Estado português. O número dos que concordam com a realização de abortos sob a asa do serviço público é maior entre as mulheres que nos homens. E atinge valores ainda mais significativos entre os mais jovens (18 aos 34 anos), escalão em que atinge 73 por cento das respostas. Valores muito elevados encontram-se ainda na Grande Lisboa (71,5 por cento), no Sul (74,7 por cento) e entre aqueles que dizem ser votantes no Partido Socialista (78,7 por cento). Pelo contrário, o valor mais elevado dos que discordam desta opção encontra-se no Litoral Norte (29,5 por cento) e Interior Norte (32,5 por cento), bem como entre os potenciais eleitores sociais-democratas (36,5 por cento).

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