Cavaco Silva convoca referendo sobre o aborto para 11 de Fevereiro
29.11.2006 - 17h50 Leonete Botelho
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O Presidente da República enviou depois a proposta para o Tribunal Constitucional (TC) que, a 15 de Novembro, deu luz verde à pergunta para o referendo.
"Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras dez semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?" foi a pergunta aprovada pelo TC.
5 comentários:
Tem um Blog muito interessante.
Hoje em dia a transmissão de conhecimentos e de opiniões através da blogosfera é algo que os poderes instituídos jamais conseguirão controlar.
A minha campanha pelo "SIM" começou logo após o último referendo sobre a IVG.
Caso me aurorize adicionarei o seu Blog como link ao meu blog.
Pode ler-me em http://manuel-bancaleiro.blogspot.com
Manuel Bancaleiro
E a minha campanha pelo não começou logo desde o momento em que uma amiga decidiu fazer um aborto (nas melhores condições!) e ficou comproblemas do foro psicológicos que, de certeza, vocês não fazem ideia. Claro que não fazem. Se não, não apoiavam o sim. Apoio o NÃO, porque sou mulher consciente dos malefícios do aborto! Ou vocês também são dos que os ignoram?
E os homens? Não têm voz na pergunta? Se calhar, um bebé nasce do nada... Se o sim vier a ganhar, já podemos dizer em tribunal: "Engravidou? Tivesse abortado. Não tenho responsabilidade sobre nada." Vocês é que sabem o que querem... Já agora, um blog cor de rosa? Que mau gosto.
Lamento, sinceramente, que mulheres passem por traumas ou depressões após terem interrompido uma gravidez. E por isso mesmo é que votarei SIM no referendo, porque não quero que o País, os governantes, os médicos, a sociedade em geral (e as próprias mulheres) ostracizem quem por algum motivo teve que abortar. É por causa da perseguição da sociedade portuguesa às mulheres que a sua amiga não ficou bem... Abortar em segurança implica não só condições de saúde física, como mental. E a perseguição e o clima de terror que gira à volta das mulheres, não é. de todo o mais saudável...
A despenalização permite que as pessoas escolham o seu próprio futuro. Não obrigamos ninguém a ter filhos nem a não ter.
O voto "não" obrigas as mulheres a serem mães e julga as que façam outra opção.
É óbvio que os homens têm voz na pergunta. O referendo é para todos, mas claro que a participação dos homens é discutível...
Tenho é profunda pena que não goste do blogue... Quando acabado de fazer, gostei mesmo mesmo dele. Tá bonito, sim. Aí não posso, de todo, concordar.
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