Numa nota pastoral intitulada 'Razões para escolher a vida', divulgada depois de a Assembleia da República ter aprovado a proposta de realização de um referendo, o Conselho Permanente da CEP considera que 'o aborto não é (...) uma questão exclusivamente da moral religiosa.
Na nota pastoral, os bispos dizem que o que está em causa no referendo não é "uma mera ´despenalização`, mas sim uma 'liberalização legalizada'", uma vez que se cria "um direito cívico, de recurso às instituições públicas de saúde, preparadas para defender a vida e pagas com dinheiro de todos os cidadãos".
Os bispos reconhecem que as mulheres " precisam de ser ajudadas e não condenadas", porém, consideram que "o aborto não é um direito da mulher", pois "ninguém tem direito de decidir se um ser humano vive ou não vive, mesmo que seja a mão que o acolheu no seu ventre".
"A mulher tem o direito de decidir se concebe ou não", sublinham os bispos católicos."
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